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terça-feira, 10 de novembro de 2009

Futsal - Comentários Alexandre Pinto

Jogo: AD Baião * Mosteiro FC (R.T.)
Resultado ao intervalo: 3-1
Resultado Final: 4-5
Campeonato: Sénior 2.ª Divisão Série 2 – 5.ª Jornada
Local: Pavilhão Multiusos de Baião
Data e Hora: 07/11/2009 – 18h00
Árbitro: Ângelo Monteiro

Deste feita jogamos em casa, recebendo uma equipa forte que somente tinha duas derrotas, desta feita contra dois candidatos ao título, o Dínamo 80 e o GFI Nossa Sr.ª da Lapa.
Por este motivo sabíamos que iria ser um jogo bastante difícil, mas que tínhamos a responsabilidade de vencer porque jogávamos em casa perante o nosso público.
Durante a semana podemos observar alguns vídeos do nosso adversário e ficamos a conhecer algumas movimentações e esquemas tácticos do adversário, no entanto o jogo tornou-se atípico tal como se pode observar pela evolução do resultado, uma vez que no final da primeira parte estávamos a vencer por duas bolas de diferença e permitimos que o adversário chegasse á vitória de uma forma algo diferente mas não muito difícil, uma vez que na 2ª parte não fomos equipa, não conseguimos implementar o nosso jogo nem tão pouco controlar e jogamos mais com o coração do que com a cabeça.
1ª Parte
Tal como tem vindo a ser comum, voltamos a entrar muito bem, concentrados, fortes, pressionantes, a colocar muita intensidade no jogo.
Dessa forma conseguimos chegar ao golo muito cedo, cerca dos dois minutos já estávamos á frente no marcador.
Conseguimos manter o mesmo tipo de jogo logo de seguida, e foi com naturalidade que aos 11 minutos ampliamos a vantagem.
No entanto mérito deve ser dado ao adversário, que no momento onde sofre o segundo golo reage de uma forma muito forte, passa a pressionar muito e bem a ter mais bola, e a minha equipa sentiu-se amedrontada, e assim depois de um lançamento com alguma sorte á mistura depois de a bola ressaltar num jogador meu a bola entra e o adversário reduz.
No entanto voltamos a acordar e a pressionar a atacar muito e bem, e a dois minutos do intervalo fizemos o terceiro golo, voltando assim a dominar os acontecimentos, saindo para o intervalo a vencer por dois golos e a jogar bem a criar oportunidades podendo mesmo estar a vencer por uma diferença maior.
2ª Parte
Com o reatar da partida sabíamos que o adversário iria procurar reduzir a nossa vantagem, até porque a diferença de dois golos não corresponde de forma alguma a estabilidade de jogo em futsal, e tal facto veio mesmo a verificar-se.
Entramos praticamente a sofrer o golo noutro lance de lançamento onde a bola volta a tabelar num jogador do baião e a entrar.
Conseguimos reagir e num contra ataque voltamos a aumentar a diferença para dois golos.
Mas o jogo estava partido, não nos conseguimos libertar convenientemente da pressão exercida pelo adversário, não tínhamos bola, facto que caracteriza a nossa maneira de jogar e começamos a defender mais atrás e o adversário consecutivamente a criar mais oportunidades de golo e a rematar mais vezes.
Assim aos 9 minutos o Mosteiro Volta a reduzir novamente depois de um lançamento tabelando a bola novamente num jogador e a entrar.
Foi nesse momento que senti que o jogo ia acabar mal.
Pedi imediatamente o minuto de desconto e pedi aos meus jogadores calma, expliquei como deveríamos sair de pressão e ter mais bola no meio campo adversário.
Mas os jogadores não conseguiram fazer nada do que lhes foi pedido porque estavam muitíssimo nervosos e ansiosos o que gerou desorganização, e desorganização não gera golos muito pelo contrário.
Portanto foi com naturalidade que o adversário voltou a colocar a bola dentro da baliza novamente num remate posterior a um canto onde houve um sem número de ressaltos e a bola acabou dentro da nossa baliza.
A partir desse momento passamos a jogar só com o coração, cabeça zero, mesmo depois de o adversário estar por duas vezes com menos um não conseguimos criar uma ocasião de golo eminente.
Curiosamente num período onde estavam os dez jogadores em campo, criamos duas oportunidades de golo.
De baliza aberta o fixo Carlos Pinto remata ao poste, e logo de seguida o universal Jorge Monteiro remata ao lado, e no contra ataque seguinte o Mosteiro dá a volta ao resultado, isto a 3’ do fim.
O jogo estava perdido, sabia-o no entanto ainda apostei no GR avançado mas de nada valeu.
De constatar que o adversário conseguiu 4 golos seguidos de bola parada onde a bola embateu num dos meus jogadores traindo o GR, existindo muita sorte á mistura, mas de salientar que o Mosteiro sempre procurou essa sorte, nunca deu o jogo por perdido, procurando sempre o golo e a reviravolta no marcador, pressionando muito e muitas vezes bem.
Nos fizemos uma segunda parte má, desconcentrados amedrontados com muitos passes errados e com pouca bola, no entanto fizemos o suficiente para obter os três pontos mas tal não se verificou, serviu de lição sobretudo para mim, que tenho consciência que em diversos momentos não tomei as opções correctas e por isso devo assumir as culpas desta derrota.
Aos meus jogadores pretendo dar os parabéns pelo esforço e garra, mas que sirva de lição, que para se ter objectivos como temos e para os atingir, temos que ser mais equipa mais coesos mais controladores e sobretudo ter a capacidade de controlar os sentimentos e manter a concentração nos momentos mais difíceis.
Parabéns ao Mosteiro pelos 3 pontos e pela atitude que mostrou, que se mantenham sempre assim.
Um Abraço
Alexandre Pinto

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