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quinta-feira, 30 de abril de 2009

Quem controla os árbitros e o que eles escrevem?

Pergunta [P]: Pode um árbitro escrever no relatório coisas que não são verdade?
Resposta [R]: Pode, ninguém o impede mas não devia.
P: Pode um árbitro agir de má fé de modo a prejudicar uma equipa numa das últimas três jornadas?
R: Pode, ninguém o impede mas não devia.
P: Pode um árbitro escrever um relatório de modo a prejudicar uma colectividade que pode inclusive desclassificá-la da prova?
R: Pode, ninguém o impede mas não devia.

Por exemplo, um relatório de um árbitro diz que um determinado clube na última jornada entregou muito tarde a ficha de jogo e que o jogo por esse motivo começou mais tarde.

No mínimo este “atraso” superior a cinco minutos implica a derrota do clube “atrasado“ caso o clube não comprove o contrário e digo no mínimo porque se esta derrota alterar a classificação o clube poderá ser desclassificado.

P: Será que existe alguém que queira tão mal a um clube porque só lhe apetece?
R: Mal não digo, mas que fazer isto sem medir as consequências, acredito, mas para terminar esta duvida, possivelmente a entidade organizadora dos campeonatos tem de criar um modelo em que diga a hora em que foi entregue a ficha do jogo e o árbitro assine por baixo e entregue ao clube como comprovativo de que a ficha de jogo foi entregue atempadamente.

Se for comprovada a mentira serão punidos severamente
Penso que não será necessário tanto (criação de um modelo comprovativo) mas, caso um árbitro faça um relatório destes para prejudicar um clube e que o clube consegue comprovar que o árbitro está a mentir, o árbitro será severamente punido, e se o clube quiser ir mais longe poderá vir a ser um caso de justiça onde os implicados poderão ser chamados a responder perante a lei por tentativa de viciação de resultados.

Alguns conselhos
Se ninguém controla o árbitro você pode fazer com que estes abusos não se cometam!

Pois é, uma verdade é certa, ninguém pode controlar os árbitros naquilo que escrevem, mas os clubes podem-se precaver destas situações, como por exemplo entregar as fichas de jogo na mesma altura que o delegado da outra equipa, ou melhor, caso nessa altura se encontre no recinto a força policial perguntar ao mais graduado as horas e dizer que vai entregar as fichas de jogo ao árbitro, certamente o policia não mencionará no relatório que faz que você lhe perguntou as horas e lhe disse que ia entregar as fichas de jogo, mas certamente irá lembrar-se caso seja chamado para comprovar a sua pergunta.

Tenho tido conhecimento que infelizmente, alguns árbitros chegam atrasados aos jogos e para que não sejam punidos pelo demora do início do jogo escrevem que uma ou outra equipa se atrasou na entrega das fichas de jogo, aí, o melhor que têm a fazer é solicitar ao mais graduado da força policial para mencionarem no relatório a hora que o árbitro chegou, assim mesmo que o árbitro escreva que o atraso é de uma das equipas o relatório da policia vai contrariá-lo, porque se a sua palavra não chega contra a do árbitro o da polícia chega.

São pequenas medidas que poderão tomar principalmente nas três últimas jornadas, estas são para os clubes mas agora dou um conselho aos árbitros, quero continuar a acreditar que não o fazem com segundas intenções, mas se o fizerem não o façam quando a imprensa nomeadamente a desportiva está presente, pois podem ter provas que refutem os relatórios que escrevem.

3 comentários:

Anônimo disse...

Muito bom post.

Anônimo disse...

Faço também minhas as palavras do Snr. Luís Vieira.Os clubes têm que começar a saber mais sobre os seus direitos e a forma como hão-de dar a volta ás "calinadas" de certos arbitros.
Uma adepta de futsal.
Nina

Unknown disse...

A questão fundamental quanto a mim para alguma impunidade em relação a alguns arbitros tem a ver com o receio que se instala face ás possibilidades de sofreram retaliações mas,se em vez das reclamações quase que em surdina, forem correctamente dirigidas para quem de direito, as situações alteram-se. Fizemo-lo sempre e ainda mais recentemente vimos rposta a verdade dos factos perante uma relatorio de arbitros que,perdoem-me a dureza da expressão, ajudam a denegrir a sua imagem. A reposição da verdade permitir-nos-ia recorrer da justiça civil porquanto os longos meses de luta criaram danos morais derivados de acusações falseadas literalmente por uma escrita de quem devria respeitar não só a sua classe mas fundamentalmente o desporto. Mais grave se torna quando a pessoa em causa é um homem que serve a Lei.