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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Futsal - Dia do Clube por Óscar Rosas

Clube: Jaca Futebol Clube
Em 1974 um grupo de homens decidiu avançar para a criação de um clube de futebol no lugar de Pedroso – Gaia.
A partir desta ideia organizaram-se e assim nasceu o JACA FUTEBOL CLUBE.
Em 30 de Junho de 1974 era inaugurada a sede social do Clube.
Numa primeira fase o Jaca dedicou-se à prática de futebol de onze, nomeadamente em torneios e jogos particulares.
A prática de desporto de carácter oficial no clube ocorreu em 1999.
Nesse ano o Jaca inscreveu-se no campeonato distrital de futsal da Associação de Futebol do Porto, sendo esta a única modalidade que o clube pratica de forma federada.
Para sabermos mais do presente do clube falamos com os seus principais directores, concretamente o presidente da direcção Carlos Rocha e com o seu vice-presidente Lourenço Oliveira, responsável pelo futsal sénior do clube.
Pelo Lourenço Oliveira foi-nos dito que “comparativamente as outras equipas que competem na divisão de honra pode-se afirmar que o Jaca tem estruturas médias/altas. Senão vejamos: apesar de não possuirmos pavilhão próprio o clube possui um ringue polidesportivo construído pelo clube com o auxílio da Câmara Municipal de Gaia e da Junta de Freguesia de Pedroso.
É neste equipamento que, sempre que as condições atmosféricas o permitem, treinam os nossos vários escalões de formação. Permite também organizarmos, no verão, torneios de futsal para sénior e camadas jovens. Temos também uma sede própria, onde funciona um bar que é explorado pelo clube. Temos também – e isso é o orgulho do clube – cinco escalões de formação em actividade, concretamente juniores, juvenis, iniciados e infantis (todos a disputar os respectivos campeonatos distritais de futsal da AFP) e uma equipa de escolinhas que disputa jogos e torneios nos meses de verão. Temos um massagista (José Monteiro) que ajuda na recuperação física dos atletas do clube. Infelizmente não possuímos carrinhas de transporte de atletas, pecha a resolver no futuro. Temos cerca de 250 sócios pagantes.”
Pelo presidente Carlos Rocha foi-nos referido que “o clube tem um orçamento baixíssimo em comparação com as demais equipas que disputam a divisão de honra. Ascende, para todo o futsal do clube (sénior e equipas de formação) a cerca de 12.000 euros. Face a tão ridículo orçamento obviamente que nada pagamos (subsídios, prémios, etc) a atletas e treinadores. Cumprimos os nossos compromissos financeiros com o auxílio da Câmara de Gaia que suporta o custo das inscrições e o aluguer dos pavilhões para os treinos dos escalões de formação. Todo o que respeita aos seniores é suportado pelo clube.
Para além contamos com o produto do bar que exploramos na nossa sede, com sorteios, tômbolas e com o produto da cotização dos nossos cerca de 250 associados, que são o nosso orgulho, nunca nos faltando com o seu incondicional apoio”. Desportivamente Carlos Rocha disse-nos que “estamos cientes da difícil posição que ocupamos na tabela classificativa. Porém só dependemos de nós para nos mantermos na honra. Estou plenamente convicto da manutenção”. Questionado quanto ao trabalho do actual treinador o presidente disse que ”estamos muito satisfeitos com o seu trabalho, a postura e a ligação ao clube, pelo que é nossa intenção convida-lo para continuar na próxima época a ser o treinador dos seniores, independentemente da divisão em que viermos a competir”.
A propósito do elogio que o presidente Carlos Rocha fez aos sócios do clube, tomamos conhecimento dum episódio que merece a pena ser contado. No final da época 2007/2008 a manutenção do Jaca na divisão de honra estava dependente duma decisão que os órgãos disciplinares da AFP dessem a um protesto efectuado pelo Senhorense. Se dessem razão a este clube o Jaca desceria. Se não dessem desceria o Senhorense e o Jaca ficaria na honra. O caso arrastou-se para lá do fim de época e quando o acórdão da AFP foi proferido julgando improcedente o recurso do Senhorense o presidente Carlos Rocha encontrava-se de férias.
De forma a expressão a satisfação pela manutenção do clube na honra os sócios do Jaca resolveram presentear o clube pintando, voluntariamente e sem custos para o clube, a sede (exterior e interior) do Jaca. Quando o presidente chegou de férias foi surpreendido com o facto ficando extremamente sensibilizado com o facto. Notável.

FUTSAL SENIOR
Treinador: Miguel Rangel
Atletas: Narciso (gr), Rangel (gr), Freitas (gr), Ricardo (gr), Cláudio, Zé Nuno, Quim Pereira (cap), Marco, Hugo, Tiago, Gustavo e Diogo.
Falamos com o treinador Miguel Rangel que nos disse que “quando assumi o cargo de treinador do Jaca a equipa tinha 10 pontos em 10 jogos. A situação não era brilhante mas mesmo assim, pelo carinho que nutro pelo clube, resolvi aceitar o convite que me foi endereçado pela direcção, ciente das inúmeras dificuldades que iria enfrentar para conseguir o único objectivo que a direcção me pediu: a manutenção. E essas dificuldades continuam presentes. Estamos envolvidos na luta pela manutenção com várias outras equipas, nomeadamente o Lever, a Coopermaia, o Sache, as Escolas de Gondomar e os Leões Valboenses. Temos um ponto a nosso favor: só dependemos de nós. Efectivamente se ganharmos os jogos que ainda iremos disputar a manutenção fica garantida. Além do jogo em atraso que temos de realizar com o Carvalhido, vamos agora receber o Coopermaia, a seguir vamos aos Leões Valboenses e acabamos o campeonato em casa com as Escolas de Gondomar, ou seja, três jogos com adversários directos. Eu acredito no valor dos meus atletas e sinto que estes também estão completamente envolvidos neste objectivo. Estamos convictos que vamos ficar na honra”. O Miguel Rangel também fez questão de frisar que “estou satisfeito com o apoio directivo que temos recebido e também muito satisfeito com o importante apoio que os sócios nunca nos negam”.

Comentário:
Da análise aos jogos que já presenciei esta época sou tentado a concordar com o treinador Miguel Rangel: atendendo ao calendário a manutenção parece-me perfeitamente possível. Atribui-o 50% de percentagem à manutenção da equipa. 36 pontos serão, à partida, suficientes para esse desiderato. Assim, a equipa terá de estar preparada para as imensas dificuldades que vão encontrar nesta ponta final da época. O facto de o Jaca estar, actualmente, abaixo da linha de água, ainda que com 1 jogo a menos que os seus adversários (jogo em atraso com o Carvalhido) não lhe fornece qualquer margem de manobra para suprir um qualquer eventual resultado negativo.
Os atletas terão de se unir nesta fase difícil e mostrar em campo todo o seu carácter. A começar já no próximo jogo quando receberam o Coopermaia. É uma autêntica final. Qualquer resultado que não seja a vitória praticamente sentenciaria a descida de divisão.
A equipa tem de ser forte no jogo colectivo já que no plano individual não tem jogadores de nível muito elevado.
Ainda assim destaco o ala Hugo. É claramente o melhor jogador da equipa. Rápido, inteligente e com facilidade de remate, é o transportador de jogo da equipa. Todo o jogo ofensivo passa por ele. Narciso, apesar da sua veterania, continua a ser um bom guarda-redes. O capitão Quim Pereira é um fixo difícil de ultrapassar e tem remate forte com o pé esquerdo. Pena é que seja pouco móvel, aventurando-se pouco nas tarefas ofensivas.
A equipa, ofensivamente, privilegia o 4.0 disfarçando o pivot com vários apoios de centro. Procuram, nas alas, fazer o 2.1.
Defensivamente utilizam o 1.2.1, sempre com pressão no homem da bola.
Trabalham bem os lances de bola parada.
Uma palavra final para o treinador Miguel Rangel. É um jovem com ambição. É um treinador da nova vaga, com ideias e métodos de trabalho “frescos”. Bastante interventivo durante o jogo. Não se acomoda perante o momento ou resultado adverso, procurando corrigir o que está mal na sua equipa e “ler” bem o que adversário está a fazer. Foi, por exemplo, isso que aconteceu no jogo do último sábado no Formigueiro. Um treinador a seguir com atenção.
Reportagem: Óscar Rosas
Fotografia: Artur Moreira

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