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sábado, 20 de março de 2010

Dia do Clube por Óscar Rosas

Dia do Clube – Atlético Clube Carvalhido
Decorria o ano de 1993 e um grupo de amigos que se costumava encontrar regularmente aos domingos de manhã para jogar à bola no ringue da ADFA, na Rua Pedro Hispano no Porto, resolveu começar a jogar em competição organizada.
Filiaram-se então na AFP e na época de 94/95 começaram a competir no distrital de Futsal, modalidade a que se dedicaram, desde então até hoje em exclusivo.
O clube foi evoluindo. Em 1999 ocorreu a legalização efectiva do clube. Foi em 12/07/1999 que se celebrou a respectiva escritura notarial.
Na época 00/01 ocorreu o primeiro marco desportivo significativo do clube com a obtenção do título de campeão distrital da 2ª divisão da AFP e a consequente subida à 1ª divisão distrital.
Em 02/03 nova época marcante já que o segudo lugar obtido foi suficiente para a subida à divisão de honra da AFP, escalão onde se manteve até à presente época.
Em 06/07 foi ano de arranque dos escalões de formação, com a inscrição de uma equipa de juniores nos campeonatos distritais da AFP.
Esta progressão sustentada do clube foi devidamente reconhecida pela Junta de Freguesia de Ramalde que, em 06/07, atribuiu ao clube o “ Galardão de Mérito Desportivo”, pela sua distinção na área desportiva.
Na presente época o clube compete dos seguintes escalões:
* Juniores

Compete na série 1 da 2ª Divisão distrital da AFP, ocupando o 12º lugar, com 28 pontos, resultantes de 8 vitórias, 3 empates e 12 derrotas.
* Seniores
Compete da divisão de honra da AFP, ocupando o 5º lugar, com 37 pontos, resultantes de 12 vitórias, 1 empate e 8 derrotas.

Para sabermos mais do clube fomos falar com os seus dirigentes mais representativos, concretamente com o seu Presidente da direcção, Daniel Pereira e com o director Joaquim Almeida.
Daniel Pereira disse que “as expectativas para esta época eram um enorme ponto de interrogação. O nosso plantel, tal como o da maioria das equipas adversárias, sofreu várias alterações (entradas e saídas de jogadores) e a equipa técnica era também nova. Havia pois muita curiosidade no sentido de perceber o real potencial da equipa e o seu desempenho durante a época. Contudo a época não começou bem e foi evoluindo para o desastre já que após a 10 ª jornada estávamos em último lugar, com apenas 9 pontos conquistados. Aí o treinador Quintela pediu a demissão, que foi aceite. Contratamos então o actual treinador Fernando Silva, um treinador com créditos firmados na modalidade e que estava livre. Em boa hora o fizemos. Entrou muito bem no clube. O seu trabalho começou, de imediato, a dar frutos e a equipa começou a alcançar vitórias sobre vitórias, foi subindo na classificação e actualmente ocupa já um honroso 5º lugar na classificação e com menos um jogo que as equipas que vão à sua frente (fruto de ter já folgado do jogo que deveria ter tido com a Cafetaria do Ouro, que como se sabe desistiu a meio da época). Desde a entrada do Fernando Silva em 11 jogos averbamos 9 vitórias, um empate (com a Coopermaia) e uma derrota (com o Sangemil). Se fosse apenas contabilizado as jornadas em que ele esteve á frente da equipa estaríamos em 1º lugar isolados. Significativo. Por tal motivo vamos convidar o Fernando Silva para renovar contrato para a próxima época, tendo fundadas esperanças que ele aceite o convite.”

Falamos também com Joaquim Almeida que nos disse que “estruturalmente o clube é deficitário. Efectivamente não temos património algum. Não possuímos pavilhão próprio, não temos sede (funciona em casa do presidente), nem qualquer viatura do clube para transporte de atletas. O clube também não tem ao seu serviço qualquer enfermeiro/fisioterapeuta. O nosso único património é o capital humano. Temos um conjunto de directores responsáveis, organizados e empenhados, que tentam satisfazer, de uma forma realista, os desejos da equipa técnica e solucionar, da melhor maneira possível, as dificuldades/problemas do dia-a-dia do clube. Vivemos com muitas dificuldades financeiras. O nosso orçamento global para esta época ronda os 15.000 euros, sendo suportado com ajudas de empresas amigas, produto de sorteios que realizamos e subsídios que conseguimos, nomeadamente da Junta de Freguesia de Ramalde. Nada pagamos aos atletas e à equipa técnica. Quando à parte desportiva e apesar da carreira da equipa vir em crescendo, afigura-se-me difícil a obtenção dos lugares que dão acesso à subida de divisão dada a diferença pontual que temos dos primeiros. Aliás, e de forma realista, podemos afirmar que o Carvalhido não tem estruturas para disputar os campeonatos nacionais de futsal”.
PLANTEL SENIOR.
Treinador:
Fernando Silva
Treinador adjunto: Eduardo Santos
Atletas: João (gr, ex-Senhorense), Rato (gr. ex-Aguias da Areosa), Tiago, Totas, Paulinho (cap.), Miguelito, Alexandre “Careca” (ex-Pinheirense), Andrezinho, Emanuel “Manu” (ex-Pinheirense), Nuno Matos, Fabinho (júnior), André “Sovi”, Borges (ex-Praia Mar) e Luís.

Falamos com o treinador Fernando Silva que nos referiu que “quando cheguei ao clube facilmente constatei que a equipa, psicologicamente, estava de rastos. Começamos a trabalhar o lado emocional dos atletas procurando incutir-lhes confiança. Os atletas reagiram bem ao trabalho efectuado, o plantel uniu-se e os resultados começaram a aparecer. Também alguns reforços conseguidos durante a chamada “época do natal” contribuíram para o fortalecimento do plantel, tornando-o mais equilibrado. Temos um plantel composto por 14 elementos, onde coabitam jogadores muito experientes como o Totas ou o Careca a par de outros muito jovens como é do caso do Fabinho, um ainda júnior do clube que foi já “puxado” definitivamente para os seniores.” Mais disse que “apesar dos excelentes resultados alcançados desde que cheguei ao clube, não pensamos em subidas de divisão mas apenas em tentar ganhar o próximo jogo. É esse o nosso projecto: jogo a jogo.
Tudo o que vier a partir daqui será bom. E digo mais, dado que os candidatos à subida (Cohaemato, Aves, Santana e Sangemil) ou seja, os quatro que ainda vão à nossa frente, ainda terão que nos defrontar, vamos concerteza interferir nas contas da luta pelos lugares que dão acesso à subida.” Por fim disse que “os responsáveis do Carvalhido são, sem dúvida, os melhores dirigentes com que trabalhei até hoje. São impecáveis no trato e nunca interferiram, ainda que subtilmente, no meu trabalho. Nota 20 para eles”.

COMENTARIO
Esta está a ser uma época atípica para o Carvalhido. Começou mal e distanciou-se dos adversários directos. Isso teve um peso psicológico muito importante pois aumentou a pressão sobre os jogadores e diminuiu a sua autoconfiança.
A equipa melhorou, e muito, com a chegada de Fernando silva que incutiu agressividade defensiva à equipa e com isso aumentou a confiança dos jogadores mais ofensivos, que atacam agora de uma forma mais segura.
Assim venceu jogos difíceis.
A habilidade do treinador é precisamente essa: motivar, puxar pelo melhor de cada jogador, dar-lhes confiança.
No entanto há coisas que não dependem dele e que têm a ver com a qualidade, o carácter e a coragem de cada um. E pelos jogos que tenho visto do Carvalhido os atletas têm tido esse carácter e essa coragem. Muito bem.
Quanto à capacidade dos jogadores o plantel é agora equilibrado, sendo que, na minha opinião se destacam dois jogadores; Emanuel “Manu” um ala que além de defender muito bem consegue ser o homem que vem de trás para criar desequilíbrios numéricos em situações de contra ataque, e sobretudo Alexandre “Careca”, um jogador de altíssima qualidade técnica, gestos técnico/tácticos perfeitos. Com a bola no pé, cuidado, consegue criar desequilíbrios nas marcações adversárias. Precisa apenas de ter apoios próximos (leia-se alguém que lhe saiba passar a bola jogável). Além de tudo isto é um goleador. Disputou apenas 10 jogos e já é o melhor marcador da equipa com 15 golos. Muito bem.
Tacticamente a equipa defende zona, utilizando um bloco baixo de forma a convidar os adversários a subir no terreno e depois poder fazer as transições rápidas que tanto gosta de efectuar.
Ofensivamente utiliza basicamente um 4.0.
Uma palavra final para o treinador Fernando Silva. É claramente um bom treinador. O seu “curriculum” fala por si. Teve já subidas no Gondomar, no Lusitânia de Rio Tinto e no Pinheirense. É um treinador que põe as suas equipas a jogarem um futsal atractivo, um futsal positivo, um futsal de risco. Um bom valor da modalidade.
Reportagem: Óscar Rosas
Fotografia: Artur Moreira

Um comentário:

Anônimo disse...

So uma rectificaçao nos elementos do plantel: João (gr, ex-Aguias da Areosa), Rato (gr, ex-Senhorense)

Existe uma troca nos antigos clubes.

Parabens pela entrevista, merecida pela boa epoca k estamos a realizar