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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Futsal - Comentário de Silvério Tavares

Jogo: G. D. C. R. Água Viva * Clube Infante Sagres
Campeonato: 2.ª Divisão Série 1 – 11.ª Jornada
Data e Hora: 12 de Dezembro de 2009 / 21h15
Local: Pavilhão G.D. Viso
Resultado ao intervalo: 1-0
Resultado final: 2-1

Clube Infante Sagres:
Cinco inicial: Dani; Rui Pedro, Aleni, Filipe e Postiga
Suplentes Utilizados: Raul, Alves e Rapha
Suplentes não utilizados: Carolo, Afonso e Pepe
Marcadores: Filipe
Treinador: Silvério Tavares

Minuto 11
Esta semana deslocamo-nos ao Pavilhão do Viso para defrontar o actual líder, o Água Viva. O nosso adversário vinha duma série de três vitórias consecutivas e nós vínhamos também de uma série de três jogos em que apenas perdemos pontos na deslocação á Sra. da Hora, com o Alfa Académico, o que nos colocava á partida para este encontro na quinta posição, a sete pontos do nosso adversário.
Sabíamos também que o nosso concorrente mais próximo, a Atlética de Telheiro, tinha sido derrotado no dia anterior em Nogueira da Maia pelo que, em caso de vitória nossa, ascenderíamos ao quarto posto, para além de encurtarmos a distância para o adversário deste jogo. O Água Viva pelo seu lado quereria manter a série de bons resultados e em caso de vitória manter assim a liderança do campeonato. Todos os atributos estavam então reunidos para um bom jogo de Futsal.
Nos minutos iniciais do jogo ambas as equipas apresentaram-se expectantes acerca do que a outra iria fazer denotando-se um grande respeito mútuo entre equipas que já se tinham defrontado na época anterior com um saldo de uma vitória para cada lado.
Iniciamos o jogo como habitualmente fazemos, linhas bem subidas e espaços curtos entre sectores, tentando inibir ao máximo a construção de jogo do adversário. Por outro lado, o bloco do Água Viva normalmente defendia em 15m o que nos encurtava espaços e bloqueava as nossas habituais linhas de rotura. Íamos alternando rotações para conseguirmos furar o bloco defensivo bem formado do adversário e quando o Água Viva atacava rapidamente, reposicionávamos defensivamente fechando o nosso bloco. Equilíbrio absoluto neste aspecto, pelo que, nos primeiros dez minutos do jogo registei apenas duas oportunidades de golo para cada lado. Até que o Água Viva chega ao golo no minuto onze num lance infeliz dum jogador nosso que introduz a bola na própria baliza. Não nos deixamos abalar com este contratempo e partimos então atrás da reposição da igualdade no marcador, sempre com a mesma segurança que até então demonstrávamos. Conseguimos então de certa forma empurrar o Água Viva para o seu meio campo embora abríssemos agora mais espaços na nossa defensiva. Até ao intervalo mais uma oportunidade clara de golo para cada lado e o Água Viva vai para o descanso com uma vantagem injusta face ao que se tinha passado até então.
Regressamos para segunda parte com duas alterações em relação ao cinco inicial, optando agora por jogar em 3x1 com o nosso pivot bem no meio do bloco defensivo adversário abrindo brechas para os alas poderem romper. Se sacrifício foi a palavra mais ouvida na conversa ao intervalo, os meus jogadores responderam á altura. Novamente em pressão alta, atacávamos com 3x4 elementos e defendíamos com todos atrás da linha da bola numa resposta clara ao que lhes tinha pedido. O nosso golo não demorou a aparecer, estavam passados cinco minutos deste período através dum livre directo com o Filipe a disparar para o fundo das redes. Estava reposta a igualdade e justiça no jogo. Devido a dificuldades físicas do Rapha, passamos então a jogar novamente com pivot móvel, voltando no fundo á estaca zero. Mas se na maioria das vezes um golo serve de gatilho para uma equipa disparar para a vitória, por vezes passa-se exactamente o contrário. A partir do golo do empate começamos a jogar menos em apoio, com linhas de passe reduzidas a dois elementos e com exagero de iniciativas individuais. O Água Viva aproveitou então para se libertar e jogar mais tranquilo pois verificava que nós já não estávamos tão perigosos. Começamos então a passar por alguns apuros na nossa defensiva mas que íamos sempre de alguma forma estancando o perigo. O nosso adversário testou então um movimento atacante por duas ou três vezes que acabou por dar frutos. Novamente ao minuto onze, numa descida do guarda-redes para formação do 5x4, insistência nas paralelas na ala esquerda e rápido variar de ala. Nós deixamo-nos cair na rotina da mesma ala e quando o Água Viva mudou de ala, eis que aparece o ala direito sozinho a finalizar. Estava feito o 2-1, num claro castigo para a nossa equipa. A partir deste momento foi uma busca louca pelo golo do empate, com o jogo agora em intensidade máxima, com bola lá e bola cá, ataque e contra-ataque. Tivemos ainda uma oportunidade eminente de golo mas faltou-nos a estrelinha da sorte. Jogamos ainda os últimos quatro minutos dispostos em 5x4 mas então o Água Viva não nos deu grandes espaços para explorar essa estratégia.
Considero que o resultado mais justo seria o empate mas em caso de vitória, assentaria bem em qualquer das equipas. Este resultado permitiu ao Água Viva manter a liderança no campeonato mas penalizou-nos bastante originando a nossa queda para o sétimo lugar, dada a proximidade pontual entre as equipas que ocupam a zona da tabela onde nos encontramos. Há que manter a mesma postura que temos tido até então... ainda falta muito campeonato pela frente.
Apenas uma nota negativa em relação á dupla de arbitragem, que complicou um jogo fácil de dirigir, principalmente na segunda parte.
Silvério Tavares

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