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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Futsal - Comentários de Silvério Tavares

Jogo: Clube Infante Sagres * Grupo Jovens da Ponte
Campeonato: 2.ª Divisão Série 1 – 4.ª Jornada
Data e Hora: 24 de Outubro de 2009 – 20h00
Local: Pavilhão Clube Infante Sagres - Porto
Resultado ao intervalo: 2-0
Resultado final: 2-2
Árbitro: Rui Silva

Clube Infante Sagres:
Cinco inicial:
Daniel; Filipe, Aleni, Alves e Postiga
Suplentes Utilizados: Afonso, Raul, Rui Pedro
Suplentes não utilizados: Conguito, Pepe,
Marcadores: Postiga (2)
Treinador: Silvério Tavares

Empate no regresso a casa
Após duas jornadas fora de portas, o CIS voltava a jogar no seu pavilhão frente á equipa do Grupo Jovens da Ponte, uma das equipas ainda sem qualquer derrota averbada.
Com dois jogos dos visitantes previamente observados, o CIS iniciou o jogo com as indicações necessárias para anular o adversário, jogando com tranquilidade e concentração, com trocas de bola constantes entre todos os seus elementos no sentido de abrir espaços na estrutura defensiva do adversário.
Sem grande surpresa, eis que o CIS inaugura o marcador através duma rotura na ala esquerda em a bola chegou ao Postiga que, no meio de dois adversários, desfere um remate á baliza surpreendendo o guarda-redes visitante.
Não foi preciso esperar muito para o mesmo Postiga fazer das suas e aumentar o resultado para 2-0 através duma jogada individual em que recupera a bola no meio campo, passa pelo seu opositor directo e acelera sozinho para a baliza adversária, e á saída do guarda redes coloca-lhe a bola por entre as pernas.
A perder por dois golos, notou-se então um certo ascendente do Jovens da Ponte com o intuito de dar outro rumo aos acontecimentos e tentar reduzir a desvantagem no marcador ainda antes do intervalo, o que acabou por não acontecer, muito por culpa do elevado grau de concentração demonstrado por nós nesta fase.
De registar que o Jovens da Ponte ainda teve algumas oportunidades para reduzir em que o CIS ia respondendo com garra e eficácia, com especial realce para o Rui Pedro a actuar na posição de fixo que ia anulando qualquer desequilíbrio causado na nossa estrutura e, quando as linhas defensivas falhavam, o Dani ia respondendo á altura aos remates feitos pelos atacantes adversários.
O resultado de 2-0 ao intervalo não mereceu qualquer tipo de contestação.

Já a prever a reacção do adversário na 2ª parte que teria de partir atrás do prejuízo, foram dadas as indicações necessárias para combater essa reacção e aproveitar eventuais desequilíbrios defensivos.
Tal como previsto, o Jovens da Ponte iniciou a 2ª parte logo a fazer pressão alta e, sem tirar o mérito ao adversário, conseguiu-nos empurrar para a nossa área e estancar as nossas tentativas de contra-ataque, ora pelas alas, ora pelo centro.
Nesta fase, o Jovens da Ponte ia acumulando oportunidades de golo muito bem anuladas pelo Dani.
Inexplicavelmente íamos sucessivamente perdendo bolas e os contra-ataques terminavam quase sempre com a bola no adversário.
Para ajudar, íamos também acumulando faltas perfeitamente escusadas.
Faltavam cerca de 8 minutos para o fim do jogo o resultado ainda se mantinha inalterado, por culpa de uma certa ineficácia do adversário mas também pela garra defensiva que todos nós demonstrávamos.
Nessa altura o adversário mudou de táctica e passou a jogar com o guarda-redes avançado, sendo o fixo a actuar nessa posição.
Esta mudança de táctica surtiu efeito fazendo com que o Jovens da Ponte reduzisse para 2-1 quase de imediato, numa jogada em que a bola andou a rolar de ala para ala, aproveitando um desequilíbrio na nossa ala direita, em que deixamos o ala esquerdo deles sozinho, que se limitou a receber a bola, driblar o Dani e chutar para a baliza deserta.
Após o golo sofrido e já com 5 faltas acumuladas, ainda tentamos esboçar uma reacção de forma a marcar o 3-1 que certamente acabaria com o jogo.
Com o Jovens da Ponte a manter a táctica do 5x4, tínhamos de subir as linhas e pressionar de imediato a recepção de bola, mas essa pressão teria de ser cuidadosa para evitarmos a 6ª falta e consequente livre de 10m.
Num lance infeliz do Postiga, que consegue roubar a bola ao guarda-redes avançado mas escorrega e cai, eis que o GJP chegou ao empate face a esse mesmo desequilíbrio que, com a tentativa de compensarmos a zona naquele momento desguarnecida, deixamos novamente o ala esquerdo adversário sozinho que após receber a bola se limitou a jogar ao 2º poste com o seu colega na ala contrária a aparecer a encostar para o 2-2.
Como um azar normalmente nunca vem só, eis que, em espécie de dejá-vu, cometemos a nossa 6ª falta mesmo em cima dos 20 minutos, tal como no nosso jogo anterior contra o Arcozelo.
Felizmente o resultado foi também o mesmo e o jogador que se encarregou de marcar o livre falhou o alvo chutando para fora.
Na sequência desse lance finalmente o nosso contra-ataque sai com sucesso mas o Filipe chega um nada atrasado ao passe de rotura que lhe foi feito e não consegue rematar em condições para a baliza.

Logo de seguida o jogo termina com o resultado fixado em 2-2 que acaba por descrever este jogo.
Pelo que o CIS fez na 1ª parte e pelo que o Grupo Jovens da Ponte fez na 2ª, outro resultado que não o empate seria injusto.
Fica então uma palavra de apreço a todos os meus jogadores pelo que lutaram para conseguir o que seria a nossa 1ª vitória no nosso pavilhão mas nem sempre as coisas correm conforme queremos.
Por isso o Futsal é talvez o desporto conjunto mais cativante de todos em que os resultados podem ser os mais inesperados.


Silvério Tavares
Treinador do Clube Infante Sagres

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