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sábado, 6 de junho de 2009

Futsal - Final 1ª Divisão

CDC Sache Campeão da 1ª Divisão
O Sache acaba de se sagrar campeão da 1ª Divisão, após o Coppermaia ter obrigado a um prolongamento já nos instantes finais do tempo regulamentar.
Com um empate a uma bola no fim do tempo regulamentar, a Coopermaia ainda se colocou em vantagem mas o Sache conseguiu dar a volta ao resultado e acabou por vencer por 3-2 nos ultimos instantes do prolongamento quando já se pensava nos penaltis.
O fut-porto-distrital e leca-palmeira.com felicita o Campeão
Tendo em conta as dificuldades de saúde da minha amada esposa, não me foi possível fazer o trabalho que vos habituei, contudo como não vos queria defraudar solicitei neste caso ao Francisco Fardilha o comentário á final que haveria de perder com o CDC Sache.
Assim sendo chamo atenção para as últimas palavras de Fardilha pois não só devem fazer pensar os dirigentes desportivos dos clubes como fazer pensar ainda mais os dirigentes da Associação de Futebol do Porto, porque se é verdade que o Freixieiro é o ícone da Associação de Futebol do Porto para estar presente o Presidente da Associação no jogo com o SL Benfica, também é verdade que estas finais mereciam por parte da Direcção mais atenção, porque somos nós amadores que damos número á Associação, mas pelos visto somos tratados como números e nada mais.

Introdução : Artur Moreira

Foi uma verdadeira final, tal como havia previsto durante a semana.
Na primeira parte, consentimos o domínio da Sache que foi, naturalmente, a equipa a criar mais perigo.
Creio que por todas as limitações que tivemos nas últimas semanas (castigos e especialmente lesões, até no próprio aquecimento do jogo), os atletas que entraram de início não conseguiram disfarçar algum nervosismo.
No entanto, no segundo tempo, depois de uma boa conversa ao intervalo, creio que puseram o medo de lado e que fomos capazes de mostrar porque é que vencemos a nossa série. Mostrámos que, no nosso plantel, todas as opções, mais ou menos utilizadas, com mais ou menos minutos, são válidas e mostrámos que temos um leque de atletas invejáveis. Consentido o primeiro golo, não tivemos medo de arriscar e colhemos os frutos, conseguindo fazer dois golos.
A Sache não desistiu e mostrou que tem um grupo com um espírito muito forte, conseguindo levar o jogo para prolongamento, onde creio que tiveram a sorte do jogo.
Tivemos uma falha defensiva impensável, mas não culpo os meus atletas, dado que o esforço que despenderam durante a partida, a entrega e o coração que mostraram só me podem fazer um treinador feliz e absolutamente orgulhoso.
Creio, aliás, que muito poucas equipas teriam a capacidade de terminado o jogo ter uma tamanha demonstração de fair-play, aplaudindo repetidamente o adversário.
A final poderia ter pendido para qualquer um dos lados, tamanho foi o equilíbrio.
Creio que poderíamos ter ido às grandes penalidades, mas sem qualquer problema admitimos que o "caneco" está bem entregue e nós, Coopermaia, continuamos felizes porque, como tinha tido oportunidade de dizer, soubemos entrar - e, principalmente sair - com o espírito certo e demos mais uma prova de saber estar.
Não esquecemos que nós, também nós, somos campeões.
À Sache, mais uma vez, os meus - nossos - parabéns pelo triunfo obtido. Aos meus atletas, aos meus técnicos, aos meus dirigentes, o meu orgulho tremendo pelo que foram, pelo que são, e pelo que havemos ainda de ser.

Por fim, mais uma nota, a negro muito carregado.
Depois de ter dito que a escolha do pavilhão tinha sido no mínimo infeliz por parte da Associação de Futebol do Porto, venho expor aquela que, na minha óptica, é mais uma verdadeira aberração regulamentar.
Duas equipas que cumprem uma época de sucesso, que pagam inscrições, policiamento, seguros desportivos, pavilhões, etc., para poderem competir e prestigiar uma modalidade ficam em primeiro lugar na sua série.
Vão por isso jogar uma final obrigatória.
Uma final em que - pasme-se! - têm que ser elas próprias a suportar o policiamento!!!
Isto porque são conhecidas as enormes dificuldades financeiras da AF Porto, que não poderia, como é natural, despender cerca de 100 euros...multas, cursos, inscrições e afins não são suficientes para suportar uma final entre duas equipas totalmente amadoras.
Perdoem-me a ironia mas é impossível ficar calado perante situações completamente absurdas.
Aquela que grita aos quatro ventos ser a maior associação do país mostrou mais uma vez a qualidade do serviço que presta aos clubes...Já não bastava o preço quase pornográfico de cursos de treinador e massagista, agora ainda se penaliza o bolso de quem é competente.
Deixo, portanto, o aviso às equipas financeiramente mais carenciadas: tenham cuidado ao ficar em 1º...porque pode sair-vos caro.

Mas o certo, é que cá continuaremos, a apontar o dedo, sem medo, sem receio de represálias ou de incomodar os poderes instalados.
O sonho comanda mesmo a vida e um dia, havemos - treinadores, dirigentes e atletas - de ser respeitados por quem, neste momento, faz de conta que nos representa.

Saudações desportivas e...até para o ano!

Francisco Sá Fardilha
Treinador ACD Coopermaia

2 comentários:

Anônimo disse...

Quem pensa que a AFPorto se preocupa com os clubes está completamente enganado, esta associação só se preocupa com o seu cofre e sempre que o mesmo leva um desfalque(dinheiro gasto em proveito proprio), os clubes são chamados a contribuir para repor os gastos. Só podemos comparar a AFPorto com a Igreja Universal do Reino de Deus, ambos prometem mas só depois de receberem, no fim é o que se vê.
É TEMPO DOS CLUBES SE UNIREM PARA QUE O FUTSAL TENHO O TRATAMENTO QUE MERECE.

Anônimo disse...

Realmente a afporto não se preocupa com os clubes.
Veja-se o preço das inscrições no escalão de veteranos, não faz qualquer sentido o valor cobrado, quando na maioria dos clubes os atletas desse escalão é que suportam os custos inerentes a todas as despesas, será que a afporto pensam que os mesmos conseguem receitas de bilheteira?
será que os atletas se valorizam e em futura transferência o clube fica rico com o valor recebido?
O melhor é o futsal criar uma associação autonoma, cuja finalidade será servir o futsal e não servir-se do futsal.