Telmo Ferreira actualmente com vinculo ao Invicta Futsal, depois de três épocas no Vilar Futsal, tendo terminado a sua ligação no fim da época passada, foi uma das muitas personalidades que esteve presente no congresso.
Expressa agora a sua opinião e no final da sua intervenção coloca algumas perguntas que gostaria de ver respondidas ou discutidas.
Como estamos cá para servir o futsal, damos voz a todos aqueles que queiram participar para o bem do futsal distrital.
Felicitar estes eventos será sempre um pressuposto a ter, pois todos são poucos e quem tem a coragem de os organizar deve sempre ter uma palavra de apresso pela coragem, dedicação e força de vontade de os fazer.
Dadas as felicitações, passemos as considerações, sempre positivas, deste congresso.
Numa perspectiva sempre de rever amigos e aprender e assimilar informação para o trabalho de treinador, participei em mais este congresso, dado ser o 1º e uma experiência a repetir e como consequência sempre a melhorar, devo de desde já observar que a logística estando lá, devem de cuidar uma bocado mais o pormenor e porque não ensaiar os recursos a utilizar para que o desempenho e desenrolar seja melhor, por falhas técnicas de equipamento perdeu-se alguma tempo a remediar situações simples que retiraram alguma tempo útil ao congresso.
De reparar que apenas uma manhã para a realização do mesmo é pouco e acelera os conteúdos, deixando sempre questões e considerações agendadas a pairar e sem desenvolvimento que poderiam ser importantes.
Em relação ao conteúdo, tudo muito bom.
No entanto deixo a minha humilde critica/consideração - em relação á 1ª intervenção, notei ideias boas, uma vontade enorme de boa organização, tudo muito bem planeado e estruturado, alguns conteúdos que todos conhecemos e tomamos como ideais, mas revolta-me uma bocado que continue-mos (e de certa forma bem) a ter utopias de boa organização mas depara-mos com uma realidade que não permite, e mais do que uma realidade do Futsal é uma realidade estrutural do pais, que não permite, não te cultura nem entidades que se esforcem por conseguir melhorar e dar condições para a evolução do desporto e outras tantas coisas em Portugal, e andamos nós filósofos e crentes a estruturar e planear algo que não é possível acontecer (na minha perspectiva).
Por isso devem de existir as ideias mas devemos de nos focar no essencial e reflectir no que temos o que podemos fazer...
Gostei de conhecer as realidades dos prelectores, o resumo do trabalho de formação do Freixieiro, as dificuldades e especificidades do Futsal feminino, adorei a partilha de experiências da colega (desculpas por a tratar assim) Vera Bettencourt, senti que com mais tempo iríamos sair ainda mais enriquecidos com as palavras e partilha de experiências que ficaram por revelar.
Adorei a intervenção do Prof. Brás e sem dúvida, não desfazendo as outras intervenções, foi a parte onde retirei mais informação e que mais contribuiu para a minha satisfação na saída do congresso.
Li que a parte final teve uma tempo de discussão alargado onde com toda a certeza teria a minha oportunidade de questionar os prelectores com as minhas duvidas e considerações, no entanto e face ao cronograma do congresso planeei o meu dia em função de horários que não me permitiram ficar mais tempo, obrigando-me mesmo a sair no decorrer da intervenção do Sr. Seleccionador Nacional.
Como estamos cá para servir o futsal, damos voz a todos aqueles que queiram participar para o bem do futsal distrital.
Felicitar estes eventos será sempre um pressuposto a ter, pois todos são poucos e quem tem a coragem de os organizar deve sempre ter uma palavra de apresso pela coragem, dedicação e força de vontade de os fazer.Dadas as felicitações, passemos as considerações, sempre positivas, deste congresso.
Numa perspectiva sempre de rever amigos e aprender e assimilar informação para o trabalho de treinador, participei em mais este congresso, dado ser o 1º e uma experiência a repetir e como consequência sempre a melhorar, devo de desde já observar que a logística estando lá, devem de cuidar uma bocado mais o pormenor e porque não ensaiar os recursos a utilizar para que o desempenho e desenrolar seja melhor, por falhas técnicas de equipamento perdeu-se alguma tempo a remediar situações simples que retiraram alguma tempo útil ao congresso.
De reparar que apenas uma manhã para a realização do mesmo é pouco e acelera os conteúdos, deixando sempre questões e considerações agendadas a pairar e sem desenvolvimento que poderiam ser importantes.
Em relação ao conteúdo, tudo muito bom.
No entanto deixo a minha humilde critica/consideração - em relação á 1ª intervenção, notei ideias boas, uma vontade enorme de boa organização, tudo muito bem planeado e estruturado, alguns conteúdos que todos conhecemos e tomamos como ideais, mas revolta-me uma bocado que continue-mos (e de certa forma bem) a ter utopias de boa organização mas depara-mos com uma realidade que não permite, e mais do que uma realidade do Futsal é uma realidade estrutural do pais, que não permite, não te cultura nem entidades que se esforcem por conseguir melhorar e dar condições para a evolução do desporto e outras tantas coisas em Portugal, e andamos nós filósofos e crentes a estruturar e planear algo que não é possível acontecer (na minha perspectiva).
Por isso devem de existir as ideias mas devemos de nos focar no essencial e reflectir no que temos o que podemos fazer...
Gostei de conhecer as realidades dos prelectores, o resumo do trabalho de formação do Freixieiro, as dificuldades e especificidades do Futsal feminino, adorei a partilha de experiências da colega (desculpas por a tratar assim) Vera Bettencourt, senti que com mais tempo iríamos sair ainda mais enriquecidos com as palavras e partilha de experiências que ficaram por revelar.
Adorei a intervenção do Prof. Brás e sem dúvida, não desfazendo as outras intervenções, foi a parte onde retirei mais informação e que mais contribuiu para a minha satisfação na saída do congresso.
Li que a parte final teve uma tempo de discussão alargado onde com toda a certeza teria a minha oportunidade de questionar os prelectores com as minhas duvidas e considerações, no entanto e face ao cronograma do congresso planeei o meu dia em função de horários que não me permitiram ficar mais tempo, obrigando-me mesmo a sair no decorrer da intervenção do Sr. Seleccionador Nacional.
Questões
Assim deixo aqui algumas questões que gostaria de ter colocado, as quais não consegui fazer por não ter ficado até ao fim do congresso, e a meio do congresso por não tem havido tempo (os colegas do lado ansiavam pelo café).
No âmbito da formação gostaria de saber se é mesmo exequível e possível fazer formação de bom nível com os recursos que temos?
De todo o plano teórico elaborado, se depois não cai por terra e acaba por ser uma "torre de Babel" um transformar de uma obstáculo ainda maior?
Se não seria preferível estudar as realidades e dar-lhes competências e responsabilidade dentro do que nos apresentam?
Em relação à intervenção do vice-presidente do Freixieiro.
Questionar se não seria apologista de uma menor concentração de atletas nas camadas de escolas e infantis, com a criação de academias auto sustentáveis e se possível rentáveis, com torneios periódicos ( Páscoa, Natal, etc, á imagem do futebol), investindo assim na máxima responsabilização e máxima concentração de meios necessários a uma boa formação nos escalões superiores (eu sou da opinião de que a partir do escalão juvenil) mas no limite partir dos iniciados?
A todos questionar se seria importante a criação de selecções nacionais jovens e para quando e a partir de que idades?
(eu defendo a criação de selecções jovens e de pelo menos Sub 17, Sub 19 e Sub 21)
Por fim falou-se da formação pessoal, do investir numa formação constante de níveis cada vez mais elevados.
Por isso questiono a A.F. Porto, para quando uma 2º Nível?
Mais barato e que se realize.
O custo elevado destas formações afastam formandos, e experiência disso é o facto de o último curso proposto não se ter realizado por falta de proponentes à formação!
Parabéns ao Santa Cruz do Bispo e a todos os que colaboraram com a iniciativa!!!
Assim deixo aqui algumas questões que gostaria de ter colocado, as quais não consegui fazer por não ter ficado até ao fim do congresso, e a meio do congresso por não tem havido tempo (os colegas do lado ansiavam pelo café).
No âmbito da formação gostaria de saber se é mesmo exequível e possível fazer formação de bom nível com os recursos que temos?
De todo o plano teórico elaborado, se depois não cai por terra e acaba por ser uma "torre de Babel" um transformar de uma obstáculo ainda maior?
Se não seria preferível estudar as realidades e dar-lhes competências e responsabilidade dentro do que nos apresentam?
Em relação à intervenção do vice-presidente do Freixieiro.
Questionar se não seria apologista de uma menor concentração de atletas nas camadas de escolas e infantis, com a criação de academias auto sustentáveis e se possível rentáveis, com torneios periódicos ( Páscoa, Natal, etc, á imagem do futebol), investindo assim na máxima responsabilização e máxima concentração de meios necessários a uma boa formação nos escalões superiores (eu sou da opinião de que a partir do escalão juvenil) mas no limite partir dos iniciados?
A todos questionar se seria importante a criação de selecções nacionais jovens e para quando e a partir de que idades?
(eu defendo a criação de selecções jovens e de pelo menos Sub 17, Sub 19 e Sub 21)
Por fim falou-se da formação pessoal, do investir numa formação constante de níveis cada vez mais elevados.
Por isso questiono a A.F. Porto, para quando uma 2º Nível?
Mais barato e que se realize.
O custo elevado destas formações afastam formandos, e experiência disso é o facto de o último curso proposto não se ter realizado por falta de proponentes à formação!
Parabéns ao Santa Cruz do Bispo e a todos os que colaboraram com a iniciativa!!!
Telmo Ferreira - Treinador de Futsal
Um comentário:
É de salutar os comentários que o congresso esta a ter. Dou os parabéns ao Telmo Ferreira por se ter exposto a apontar algumas coisas que funcionaram menos bem no congresso. Obrigado também pelos elogios.
Em relação à parte logistica posso garantir que estava tudo de acordo com o previsto. Contudo, o atraso do responsável pela ligação dos aparelhos audiovisuais, não permitiu que o congresso começa-se a horas. Mesmo assim agradeço a dica e para o ano vamos fazer melhor de certeza.
Em relação ao tempo do congresso também concordo com o Telmo. O congresso estava estimado para terminar as 13:25 mas alargou-se até as 14:30, devido também a participação massiva do presentes nas perguntas aos prelectores do 2º bloco. Para o ano iremos fazer um programa para o dia inteiro. O fazer só da parte de manhã, foi uma ideia que tinha de ir para a frente, que como se sabe, tinhamos muitos jogos das taças e campeonato nacional e a presença não seria a mesma se fosse o dia inteiro. Foi um grande esforço ter em Matosinhos figuras tão distintas do futsal nacional e a presença deles dignifica e muito o futsal. Mais uma vez agradeço a opinião ao Telmo Ferreira e esperar que surgam mais comentários destas para assim melhorar num futuro próximo.
João Moreira - Organização do I Congresso de Futsal do Santa Cruz Futebol Cube
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